A um tempo atrás a amiga Bruna Souza aqui do blog mencionou a saga Condenados e a luta da autora Fernanda Marinho em publicar sua história. Então nós aqui do blog decidimos fazer o que tivesse no nosso alcance para ajuda-la nessa missão e fazer com que a saga Condenados, venha ser conhecida pelos leitores nacionais. Caso queira saber mais sobre a saga você poderá conferir a resenha do primeiro livro aqui e também conhecer mais sobre o projeto e autora aqui. Queria agradecer a Bruna que foi a pessoa que foi atrás de tudo isso <3

Agora sem mais delongas vamos a entrevista \0/

• A Entrevista •

De onde veio a ideia de escrever sobre homens russos que se transmutam em tigres?

Todo mundo pergunta sobre isso, rs. Eu sempre fui apaixonada por livros de mocinhos metamorfos, mas reparei que a figura do tigre raramente aparecia neles e na época em que fiz a pesquisa na Internet para saber se existiam séries só sobre eles (2010), não achei nenhum resultado satisfatório e usei isso de base para montar o projeto explorando uma saga com muitos tigres (rs), e deu certo.

A lenda realmente é russa ou foi você quem a inventou? Se foi você quem a criou, o que a levou a escreve - la? De onde tira os nomes dos nossos ciumentos bipolares?

Sim. A lenda também é minha. Algumas leitoras leem e imaginam que o começo de tudo vem de algum folclore soviético (rs), mas pensar em tigres amaldiçoados requeria trabalhar num bom motivo para que a coisa toda tivesse sentido para os leitores, e então escolhi os ciganos. Porque eles são bem conhecidos por suas culturas e por se espalharem por todos os cantos do mundo com suas auras místicas. Quanto aos nomes complicados dos meninos, eu tirei de um site de nomes na Internet.

A autora Fernanda Marinho

Quantos livros pretende escrever?

Eu já tenho 12 sinopses prontas só para a primeira versão da saga e acredito que, juntando com a segunda, as leitoras terão 24 livros para aguardarem.

Qual a sua meta em relação à saga?

Seguir o plano de continuar escrevendo e disponibilizando na Internet gratuitamente até conseguir juntar fãs o suficiente para que alguma editora boa se interesse em patrocinar as publicações físicas de todos eles. Pode levar mais alguns anos, mas eu sou paciente para esperar o dia dos meninos chegar e então finalmente... Quem sabe? Eu não entre numa livraria e veja meus filhos expostos em prateleiras.

Qual foi sua reação ao ver as fãs que “Entre tigres e irmãs” conquistou e ainda conquista?

Eu não imaginava que chegaria a esse ponto de ter tantos créditos assim. (rs) São anos nisso e quando olho o quanto o 1º livro subiu, me sinto orgulhosa do que Deus me deu em idéias e do que as leitoras fizeram ao ajudarem a espalhar os textos.

Fale um pouco sobre todos esses anos se dedicando a obra e sobre o que ela significa para você.

Eles vieram para a mim de forma inesperada num ano em que tudo deu absolutamente errado e são uma parte de dedicação extrema hoje. Eu tenho uma vida cotidiana comum e uma segunda vida incrível dentro da série.

Muitas pessoas escrevem visando terminar uma obra e tê-las publicadas instantaneamente para se tornarem ''celebridades'' best sellers, mas não compreendem que isso leva anos para se conseguir e nesse intervalo deve-se adquirir muita ''paciência''. E durante o tempo em que for preciso, eu irei continuar mantendo o meu ritmo de diversão na escrita até esse ciclo de espera ser fechado.

Sabemos que pela semelhança, muita gente critica sua obra dizendo ser uma imitação da saga “The tiger’s curse” da autora Colleen Houck. O que tem a dizer a essas pessoas que criticam sem nem saber de sua jornada?

''A semelhança''... bom. Somente quem leu todos os textos da saga sabe que esses termos de comparações de que os posers falam não existe. Mas é comum que leitores sequelados no Brasil associem tudo o que vêem antes de usarem a inteligência para pesquisar primeiro e debater sobre o assunto depois. Admito que me obriguei a ler o 1 livro da Houck (Lançado aqui no meio de 2011), apenas porque recebi ''criticas'' e fiquei curiosa para ver o que tinha de tão ''cópia'' nele. E sinceramente a única coisa que vi de parecido foi a figura de ''tigres''.

Não existe nenhuma virgula em comparação com as duas séries porque uma aborda sobre ''2'' príncipes indianos presos a uma maldição poderosa e como todos sabem, eles lutam por séculos para terem suas vidas normais devolvidas. E os meus mocinhos são ''inúmeros'' homens maduros e jovens que foram amaldiçoados desde seus ancestrais e vivem bem com isso. Porque a maldição não tem reversão alguma, mas exigências severas de que eles serão dominados pelas bestas se não ''encontrarem'' as mulheres certas que os aceitem como são.

Então pessoinhas taxadoras, por favor,evitem passar informações erradas sobre algo que só da para fazer uma critica construtiva após uma leitura.

O que tem a dizer à suas leitoras? E as que ainda não conhecem a saga?

Para todas as minhas matracas Tigretástica de plantão, eu só tenho a agradecer por cada elogio, critica, fannart e cartas recebidas. Vocês são para mim como pontos luminosos de ideias para manterem a série viva. E quanto às leitoras que não conhecem os meninos... Venham até os nossos links e adotem os russos.

Por fim, agradecimentos a todas Tigretástica, e um super obrigada muito especial para as meninas do grupo Vitória Carolina, Eduarda Helena, Janine Ayoub,  Myrlei Gonçalves e Jess Chaves que me ajudaram com as perguntas!

Caso queira apoiar o trabalho da autora Fernanda Marinho: